sábado, 18 de março de 2017

A Bela e a Fera- uma história tão antiga quanto o tempo

Meus queridos leitores,  é um enorme orgulho e com grande prazer que recebo vocês  aqui hoje! E agora, podem puxar a cadeira, que quero que relaxem, enquanto eu lhes apresento sua critica de “A Bela e a Fera”



Finalmente, depois de tanto tempo esse Live Action chegou às telonas. Com um elenco de peso, a Disney nos apresenta um filme de saltar os olhos e fazer velhas memórias voltarem. Diferente do live action de Conto de Fadas anterior, "Cinderella”, “Bela e a Fera” mantém grande parte do material original, mas ao mesmo tempo acrescenta boa parte de novas historias e origens.

A história é a mesma: um príncipe egoísta e mesquinho, é transformado em uma  horrenda fera e ele só voltará ao normal quando aprender a amar e ser amado. Uma menina do interior parece ser a solução para sua agonia, e os encantados objetos que moram no castelo fazem de tudo para garantir isso.


O Marketing do novo filme, que estreou dia 16 de Março, fez o máximo possível para mostrar um filme com diversas diferenças do original, mas o longa acabou por se prender ao de 1991 e responder certas questões que ficaram pendentes,e aí esqueceram de focar tanto nos novos elementos.

Mas tirando isso, o longa é maravilhoso!

Cada ator atua com naturalidade e se entrega ao papel  de um jeito que há muito não vejo: Emma Watson está perfeita como Bela, Luke Evans foi a melhor escolha para o maligno Gaston; Dan Stevens pode não ser um príncipe tão belo, mas com certeza interpreta muito bem uma fera; Josh Gad dá personalidade ao “servo” de Gaston, Le Fou, que na animação não passa de um bajulador.




Os atores que deram vida aos objetos também estão espetaculares em seus papéis: Ewan McGregor mantém o charme de Lumière (mesmo tendo um sotaque horrível), Ian Mckellen transmite seriedade a Hórloge, um relógio que sempre perde a deixaEmma Thompson como Madame Samovar, transmite o mesmo instinto maternal e protetor que Angela Lansbury transmitiu há 26 anos . 



O design dos servos enfeitiçados é de tirar o fôlego: o rosto pintado 

delicadamente sobre a porcelana do bule, Plumette ser transformada em um espanador mas com feições de um pavão (estranho? É claro, mas é bem bonito...) , Lumière podendo alternar entre pernas e um pedestal. Maestro Cadenza, o cravo criado especialmente para essa versão, foi bem desenvolvido e é muito engraçado.



 O figurino é estonteante. O vestido de baile de Bela, criado no filme por Madame Garderobe (Audra McDonald), parece flutuar enquanto  Emma Watson dança a música tema o filme. O resto das roupas  dos personagens acabam por refletir suas respectivas personalidades: do enorme e pesado vestido da Madame Garderobe (uma dramática cantora de ópera) ao vestido nem tão ornamentado da Madame Samovar (uma governanta simples e modesta).


As músicas icônicas têm o mesmo charme que nos conquistou em 1991. Embora a performance de alguns atores tenha sido interferida pelo excesso de efeitos nas vozes, a maioria cantou maravilhosamente bem. Emma Thompson, Audra McDonald, Ewan McGregor, Luke Evans e Josh Gad protagonizaram as melhores músicas. 


“Bela e a Fera” consegue nos emocionar em diversos momentos e é bastante fiel a sua contraparte animada, mas dando força a uma protagonista que se moderniza cada vez mais.


Espero que tenham gostado
Um abraço

Miguel.