Meus queridos leitores, é um enorme orgulho e com grande
prazer que recebo vocês aqui hoje! E agora,
podem puxar a cadeira, que quero que relaxem, enquanto eu
lhes apresento sua critica
de “A Bela e a Fera”
Finalmente,
depois de tanto tempo esse Live Action chegou às telonas. Com um elenco de peso, a
Disney nos apresenta um filme de saltar
os olhos e fazer velhas memórias voltarem. Diferente do live action de Conto
de Fadas anterior, "Cinderella”, “Bela e a Fera” mantém grande parte do material
original, mas ao mesmo tempo acrescenta boa parte de novas historias e origens.
A história é
a mesma: um príncipe egoísta e mesquinho, é transformado em uma horrenda fera e ele só voltará ao normal
quando aprender a amar e ser amado. Uma menina do interior parece ser a solução
para sua agonia, e os encantados objetos que moram no castelo fazem de tudo
para garantir isso.
Mas tirando
isso, o longa é maravilhoso!
Cada ator atua com naturalidade e se entrega
ao papel
de um jeito que há muito não vejo: Emma Watson está perfeita como
Bela, Luke Evans foi a melhor escolha para o maligno Gaston; Dan Stevens pode
não ser um príncipe tão belo, mas com certeza interpreta muito bem uma fera; Josh Gad dá personalidade ao “servo” de Gaston, Le Fou, que na animação não passa de um bajulador.
Os atores
que deram vida aos objetos também estão espetaculares em seus papéis: Ewan McGregor mantém o charme de Lumière (mesmo tendo um sotaque horrível), Ian Mckellen transmite
seriedade a Hórloge, um relógio que sempre perde a deixa, Emma Thompson como Madame Samovar, transmite o mesmo instinto maternal e protetor que Angela Lansbury transmitiu há 26 anos .
O design dos
servos enfeitiçados é de tirar o fôlego: o rosto pintado
delicadamente sobre a porcelana do bule, Plumette ser transformada em um espanador mas com feições de um pavão (estranho? É claro, mas é bem bonito...) , Lumière podendo alternar entre pernas e um pedestal. Maestro Cadenza, o cravo criado especialmente para essa versão, foi bem desenvolvido e é muito engraçado.
delicadamente sobre a porcelana do bule, Plumette ser transformada em um espanador mas com feições de um pavão (estranho? É claro, mas é bem bonito...) , Lumière podendo alternar entre pernas e um pedestal. Maestro Cadenza, o cravo criado especialmente para essa versão, foi bem desenvolvido e é muito engraçado.
O figurino é estonteante. O vestido de baile
de Bela, criado no filme por Madame Garderobe (Audra McDonald), parece flutuar
enquanto Emma Watson dança a música tema o filme. O resto das
roupas dos personagens acabam por
refletir suas respectivas personalidades: do enorme e pesado vestido da Madame
Garderobe (uma dramática cantora de ópera) ao vestido nem tão ornamentado da Madame
Samovar (uma governanta simples e modesta).
As músicas icônicas têm o mesmo charme que nos conquistou em 1991. Embora a performance de
alguns atores tenha sido interferida pelo excesso de efeitos nas vozes, a maioria cantou
maravilhosamente bem. Emma Thompson, Audra McDonald, Ewan McGregor, Luke Evans e
Josh Gad protagonizaram as melhores músicas.
“Bela e a
Fera” consegue nos emocionar em diversos momentos e é bastante fiel a
sua contraparte animada, mas dando força a uma protagonista que se moderniza
cada vez mais.
Espero que
tenham gostado
Um abraço
Miguel.